No entanto existem medicamentos que ajudam atenuar/minimizar alguns dos problemas associados.
Enunciam-se algumas das tipologias de medicamentos a prescrever:
- Antipsicóticos
Originalmente usados para tratar a esquizofrenia, podem ajudar a diminuir a agressão e a melhorar outros problemas comportamentais graves associados ao autismo. Reduzem a quantidade do neurotransmissor dopamina no cérebro. Um antipsicótico, como a risperidona, tem efeitos atenuantes ao nivel da agressão, hostilidade, auto-flagelo e agitação, e tende a ter menos efeitos colaterais. - Antidepressivos
Existem estudos que confirmam que o autista têm um nível alterado do neurotransmissor serotonina. Medicamentos conhecidos por inibidores selectivos de recaptação de serotonina, como o Prozac e Zoloft, ajudam a regularizar os níveis de serotonina e a controlar a ansiedade, depressão e comportamentos obsessivo-compulsivos, no entanto, teme-se que se prescritos de forma inadquada possam estar associados a comportamentos e pensamentos suicidas em crianças. - Estimulantes
Os medicamentos como a ritalina, podem ser eficientes para os sintomas de hiperatividade e impulso em crianças autistas. Esses medicamentos por vezes apresentam efeitos colaterais ao nivel comportamental. - Neurolépticos
São utilizados para reduzir os sintomas do austismo. Têm uma resposta, regra geral boa com efeitos positivos na aprendizagem, embora possam apresentar efeitos colaterais como: sedação excessiva, reações distônicas (rigidez mulcular), discinesia (alteração do movimento muscular) e efeitos parkinsonianos (tremor). - Anti-opióides
Com efeito tranquilizador, diminui a agressividade, a hiperatividade, a impulsividade e a repetição persistente de actos, palavras ou frases sem sentido (estereotipadas).
Referências bibliográficas:
Tratamento para o autismo. Acedido em 12 de Janeiro de 2009, em: http://saude.hsw.uol.com.br/autismo4.htm
Assunção F. Autismo Infantil. Acedido em 12 de Janeiro de 2009, em: http://www.emedix.com.br/doe/psi001_1f_autismo.php
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