Num estudo efectuado em 36 indivíduos, de ambos os sexos e na faixa etária de 1 a 20 anos, pertencentes a 35 famílias distintas, todos com diagnóstico clínico de autismo infantil. Com o objectivo de comparar a prevalência de distúrbios neuropsiquiátricos específicos nos familiares (de três gerações em média), de indivíduos diagnosticados com autismo infantil, com as prevalências estimadas na população em geral.
Sendo considerados “Distúrbios Neuropsiquiátricos” o conjunto de patologias referidas, de natureza neurológica e psicopatológica, registadas no CID 10 tais como: Alcoolismo, Atraso Mental e Doença Convulsiva. A proporção de distúrbios neuropsiquiátricos nas famílias estudadas foi de 97,14%, sendo referidos em pelo menos um familiar. Sendo a proporção de alcoolismo de 59,3%, atraso mental 37,1% e doença convulsiva 22,8%. As diferenças encontradas foram estatisticamente significativas para o atraso mental e doença convulsiva, não havendo diferença significativa para o alcoolismo. Podendo-se assim afirmar que existe associação entre a prevalência familiar de distúrbios neuropsiquiatricos (atraso mental e doença convulsiva) e o autismo infantil. Ou seja, as famílias dos autistas apresentam um perfil psicopatológico característico, já que mostram maior proporção de portadores de distúrbios neuropsiquiátricos do que a população geral. Visto que a proporção de atraso mental é de 75% e de doença convulsiva é de 25% nos pacientes com autismo infantil, este contexto genético-familiar é um factor importante a ter em conta no estudo da etiologia desta perturbação.
Sendo considerados “Distúrbios Neuropsiquiátricos” o conjunto de patologias referidas, de natureza neurológica e psicopatológica, registadas no CID 10 tais como: Alcoolismo, Atraso Mental e Doença Convulsiva. A proporção de distúrbios neuropsiquiátricos nas famílias estudadas foi de 97,14%, sendo referidos em pelo menos um familiar. Sendo a proporção de alcoolismo de 59,3%, atraso mental 37,1% e doença convulsiva 22,8%. As diferenças encontradas foram estatisticamente significativas para o atraso mental e doença convulsiva, não havendo diferença significativa para o alcoolismo. Podendo-se assim afirmar que existe associação entre a prevalência familiar de distúrbios neuropsiquiatricos (atraso mental e doença convulsiva) e o autismo infantil. Ou seja, as famílias dos autistas apresentam um perfil psicopatológico característico, já que mostram maior proporção de portadores de distúrbios neuropsiquiátricos do que a população geral. Visto que a proporção de atraso mental é de 75% e de doença convulsiva é de 25% nos pacientes com autismo infantil, este contexto genético-familiar é um factor importante a ter em conta no estudo da etiologia desta perturbação.
Sem comentários:
Enviar um comentário