Ao longo de todo o século XX crianças e jovens com PEA frequentavam programas de educação especial, aumentando assim, o número de crianças que estavam incluídas em escolas ou classes especiais, diminuindo progressivamente o número dos que eram excluídos de qualquer programa ou enviados para instituições de carácter assistencial ou psiquiátrico.
Contudo na década de 70 começou-se a perceber que estas crianças e jovens não estavam a conseguir adquirir autonomia, integração social e laboral que lhes permitisse ter uma vida considerada de qualidade. Desta forma, começou a surgir a ideia de que estas crianças e jovens deveriam ser incluídos em escolas do ensino regular onde pudessem contactar com outras crianças sem deficiência.
Para dar mais ênfase a esta ideia foi organizada em Salamanca, Espanha, entre os dias 7 e 10 de Junho de 1994, o Congresso Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais onde foi implementada Declaração de Salamanca sobre Princípios, Política e Prática na área das Necessidades Educativas Especiais. Esta declaração tem como objectivo estabelecer uma política e orientar os governos, organizações internacionais, organizações de apoio nacionais, organizações não governamentais e outros organismos.
Assim, no ponto 7, do Capítulo I da presente Declaração é-nos apresentados os princípios da escola inclusiva, e em que se afirma que estas escolas “devem reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação para todos através de currículos adequados (…)".
como forma de realizar esta inclusao de crianças com PEA em escolas do ensino regular são sugeridas algumas estratégias como:
- criação de Salas de Recursos TEACCH;
- Análise Aplicada do Comportamento (ABA);
- Currículo Funcional Natural.
Referências Bibliográficas:
- Costa,A.(2006), Currículo Funcional no Contexto da Educação Inclusiva.acedido em: 17 de Janeiro de 2009, às 15 horas, em: http://redeinclusao.web.ua.pt/files/fl_46.pdf
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