DIETA ALIMENTAR EM CRIANÇAS COM PEA


As Crianças com Perturbação do Espectro Autista apresentam uma função diminuída da proteína metalotionina. Tal facto irá dificultar a entrada de minerais nas células, como cobre e zinco que são os responsáveis pela maturação intestinal, apresentando por isto, alterações patológicas na permeabilidade dos intestinos. Esta proteína está, também, envolvida diretamente no desenvolvimento e maturação cerebral e do trato gastrintestinal nos primeiros anos de vida do ser humano. Apresentam também uma diminuição da actividade enzimática digestiva, ou seja, enzimas intestinais (como a fenol sulfotransferase) são alteradas perdendo a sua função e não processando o alimento como o deveriam fazer. Tal leva a uma digestão incompleta dos alimentos.



Assim, alimentos ricos em glúten e caseína, como por exemplo, leite, massas, bolos, bolachas, amidos, trigo aveia, centeio, cevada, etc devem ser retirados da dieta alimentar da criança.

São desta forma aconselhados alimentos como:



  • Farinhas que não contenham glúten ,como o arroz, batata;

  • Carnes

  • Peixe

  • Ovos

  • Mel

  • Frutas

  • Vegetais

É necessário ter em conta que, ao realizar um tipo de dieta onde serão retirados alimentos ricos em glúten e caseína a criança inicialmente terá uma resposta negativa, apresentando mesmo comportamentos típicos de viciado, sendo por isto, ser uma dieta prescreviada e supervisionada por profissionais de saúde qualificados para tal. Portanto, com a eliminação padronizada e controlada dos alimentos que promovem a formação das substâncias similares aos opiódes da dieta dos autistas, percebe-se melhora significativa na sociabilidade e comunicação destes pacientes, bem como, uma redução dos efeitos de abstinência destes compostos.
Outra dieta que pode ser realizada, é a dieta Feingold sem aditivos e silicatos. Os silicatos estão associados à hiperactividade e podem ser prejudiciais para as crianças. Os silicatos são encontrados na aspirina, sumos de laranja e maçã, morangos, tomates, pimenta e tempero de tomate.



Referência Bibliografica:
Miller-Kuhaneck, H. (2004). AUTISM A Comprehensive Occupational Therapy Approach.2ª edição.AOTA PRESS. Betheseda

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